Foto: Divulgação
ATENÇÃO ÀS QUINAS: móveis com pontas afiadas são perigosos em quartos infantis. Evite.
Outro erro comum na decoração infantil é entulhar o espaço com móveis e brinquedos. “É fundamental pensar a decoração. As pessoas teimam em colocar muitas peças em locais pequenos. Não há prioridade quando cama, armário, poltrona e criado-mudo ocupam exatamente o mesmo espaço ”, diz Luciano Dalla Marta, arquiteto da Q&E.
A proporção dos móveis precisa ainda estar de acordo com o tamanho do quarto . Nada de poltronas gigantes ou camas junto do berço (se ninguém for dormir junto do bebê).
“O dia a dia de uma criança envolve carrinhos e andadores. Logo, haver área para circular é essencial”, afirma Ana. E o arquiteto Marcelo Rosset completa: “o quarto não pode ser poluído com muitos enfeites e o centro deve estar livre para a criança brincar à vontade. Evitar quinas é mais um detalhe importante”.
O trocador é outro elemento que funciona se for feito no tamanho certo – 90 cm de comprimento e 60 cm de largura. O móvel destinado a esta função precisa contar com espaço suficiente para algodão, água, remédios, lixo e, claro, fraldas. Uma dica é investir em móveis com gavetas (com separações, de preferência), facilitando a troca da criança.
A infraestrutura do ambiente é outro aspecto que merece destaque no planejamento. É indicado estabelecer desde cedo os pontos de eletricidade, o local dos armários embutidos e o da futura bancada de estudos (deixando livre o espaço).
Além disso, as janelas precisam contar com telas de proteção e nenhum móvel que possa ser usado como “escada” para a criança deve ficar próximo do local. A segurança do bebê pode ser afetada ainda pela escolha dos elementos decorativos . “Deixe próximo das crianças o que for para elas terem acesso, como os brinquedos, e em prateleiras altas o que for preciso isolar”, diz Ana.
A decoração do quarto necessita também ser fácil de limpar. A preocupação vale na hora de comprar revestimentos, itens do mobiliário, papéis de parede e até brinquedos. O mais indicado é selecionar itens que não juntam pó facilmente e que sejam antialérgicos.
Desse modo, evite excesso bichinhos de pelúcia e o uso de carpetes, e abuse de tapetes de fibras naturais, pisos vinílicos e persianas. “Móveis revestidos por laca são práticos durante a faxina, já tecidos na parede juntam muita poeira”, afirma Rosset.
“Mesmo que o bebê durma de dia ele deve ter a presença da luz para ajudar a controlar o relógio biológico”, explica a designer de interiores.
Por Bruna B./São Paulo
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