Argamassa pronta oferece rapidez, limpeza e economia na construção...
O produto que dispensa betoneira, pá, cal, areia, cimento e água e promete menos sujeira na obra, vem conquistando consumidores pela praticidade.
Rapidez, economia, menos bagunça e sujeira na construção ou reforma. É o que garantem os fabricantes e vendedores de novos tipos de argamassa que, aos poucos, chegam ao mercado. A “cola” substitui a argamassa tradicional, feita com cimento, cal, areia e água. Trata-se de uma mistura de minerais e polímeros. O produto vem pronto para uso sobre o tijolo ou bloco de concreto e apresenta, segundo estudos dos fabricantes, resistência à tração e compressão.
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O proprietário da Massa Mais Cola Bloco, Célio Aparecido Lesse, afirma que o produto desenvolvido por ele - que acumula dez anos de experiência em mineração - em conjunto com profissionais químicos, começou a ser fabricado há dez anos, e há cinco vem sendo comercializado. “Nesses dez anos, fizemos diversos testes que demonstraram a eficiência da massa”, garante. A venda dessa argamassa ainda é feita por meio de representantes comerciais, por isso, tem sido utilizada principalmente por construtoras, que compram em grandes quantidades, direto da fábrica. No entanto, Lesse diz que também vende o produto em pequenas quantidades. A previsão é que a novidade chegue às casas de materiais de construção ainda neste semestre.
“É o futuro da construção civil”, declara Jaime Santos, sócio proprietário da Ecofixer, empresa com um ano de mercado, que fabrica o mesmo tipo de argamassa. “É um produto ecológico, não vai cal, areia ou cimento. É um químico que não vai agredir o meio ambiente”, diz. Santos destaca ainda que as embalagens menores que chegam ao varejo facilitam pequenas reformas. “É muito prático para reformas. Não tem poeira, não tem sujeira, não tem desperdício. É só fazer a conta exata de quanto vai gastar.”
A falta de espaço para acomodar os itens da argamassa tradicional foi o motivo que levou o comerciante Namir Bertuol a optar pela cola bloco na reforma residencial. Bertuol gostou tanto da novidade que decidiu trabalhar como representante da marca Massa Mais em Londrina. “O produto é muito bom, não precisa de espaço para colocar betoneira e mais aquele monte de coisas para reforma. Tenho certeza que assim que as pessoas passarem a conhecer, também irão gostar. É uma tendência”, avalia.
A comerciante Maria Lucia Di Colli, de Jandaia do Sul, construiu há dois anos uma escola de 300 metros quadrados utilizando a argamassa cola bloco para assentar os tijolos. Segundo ela, os custos foram reduzidos por conta da economia com mão de obra, já que o produto pronto reduz o tempo de preparação da massa e necessita de menos pessoas na aplicação. “Vale a pena usar a cola. É prático e rápido. Recomendo.”
Economia na mão de obra chega a 50%, segundo fabricantes
Rapidez na aplicação, menor desperdício de material e menos sujeira
na obra são os principais benefícios do uso do produto, segundo os
fabricantes. O sócio proprietário da Ecofixer, Jaime Santos, destaca que
a economia de mão de obra para assentar os tijolos chega a 50%. “Um
pedreiro trabalha por dois. Diminui a mão de obra e aumenta a rapidez
para assentar tijolos.”
Segundo Célio Lesse, as perdas com argamassa tradicional variam de
12% a 18% por conta do desperdício de cimento, areia e gastos com
energia. Com a cola, a economia na aplicação do produto é de no mínimo
25%, porque é necessário aplicar uma quantidade menor para fazer o mesmo
serviço. “Além disso, essa argamassa reduz o peso da obra”, acrescenta.
Ele explica que para construir 25 metros quadrados utilizando alvenaria
convencional, o peso da área será de quase uma tonelada. A substituição
pela cola reduz para 55 quilos o peso da mesma área. Por isso, Lessa
alerta para que o cliente converse com o arquiteto sobre a utilização da
cola, para que seja levada em conta a redução do peso da obra já na
planta.
Produto tem validade de até um ano
São necessários, em média, dois quilos da cola para cada metro
quadrado de parede a ser levantado. A Massa Mais Cola Bloco é vendida a
R$ 1,80 o quilo. A barrica de 40 quilos, por exemplo, custa R$ 72 e é
suficiente para construir 20 metros quadrados.
Já a Ecofixer é comercializada a R$ 2 o quilo. Uma barrica de 25
quilos é suficiente para erguer 16 metros quadrados de parede. Outro
detalhe é o tempo de duração do produto. Se acondicionado corretamente,
tem validade de aproximadamente um ano, enquanto o saco de cimento dura,
em média, um mês.
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